No dia 29 de novembro de 2016, o futebol brasileiro viveu uma das maiores tragédias de sua história. Há exatos oito anos, o avião que transportava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana caiu, deixando 71 mortos e marcando para sempre o esporte e a cidade de Chapecó.
Entre as vítimas estavam jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes e jornalistas. Apenas seis pessoas sobreviveram: os jogadores Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel (falecido em 2019) e os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suarez.
A Tragédia
O voo partiu de São Paulo em 28 de novembro, após a Chapecoense enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque. Após uma escala em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a delegação embarcou em um avião da companhia Lamia com destino a Medellín, na Colômbia.
Pouco antes do pouso, a aeronave colidiu com o Cerro El Gordo, a 2.600 metros de altitude. Investigações concluíram que o acidente foi causado por falta de combustível, descartando problemas técnicos.
Reconhecimento e Homenagens
Apesar da tragédia, a Chapecoense foi reconhecida pela Conmebol como campeã da Copa Sul-Americana de 2016, um título cercado de solidariedade global.
Nesta sexta-feira (29), a Arena Condá abriu suas portas para que torcedores possam prestar homenagens. Desde as 9h, o estádio está decorado com flores brancas no centro do gramado e o Átrio Daví Barella Dávi, junto à fonte com os nomes das vítimas, é palco de tributos.
Às 18h45, será celebrada uma missa na Catedral Santo Antônio em memória dos que partiram. À noite, um dos refletores da Arena Condá ficará aceso por 90 minutos, iluminando simbolicamente o estádio vazio em respeito às vítimas e suas famílias.
O legado da Chapecoense permanece como um símbolo de superação e união no futebol mundial.